sexta-feira, 29 de abril de 2011

Prédio inspirado no De Stijl...

Gosto muito dos movimentos de arte que ocorreram pelo mundo e vejo neles excelentes oportunidades de fazer um trabalho diferente as vezes. São muito comuns aqui na cidade prédios com cores neutras, na verdade, eles tomam conta da paisagem e passam até despercebidos pela neutralidade. Não que não seja interessante, por outro lado eles não carregam muito a paisagem da cidade, e mantém uma certa calma visual. Porém, uma cor as vezes não mata ninguém não é mesmo? Foi pensando nisso que desenvolvemos essas cores para um novo condomínio. No início, pensei que não agradaria muito, mais quando mostramos, foi muito bem aprovado. Fiquei bem satisfeito e gostaria de informar as inspirações:

 > Casa Schröder;
 > De Stijl;




Abaixo estão algumas imagens de "closes". Ainda não fiz nenhuma imagem inteira que tenha ficado bacana, tão logo tenha feito, posto aqui.






Obrigado!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dicas para uma boa logomarca.

    A logomarca, é quase que totalmente a Identidade Visual de uma empresa. Sempre que preciso fazer uma, penso em alguns pontos que, acredito serem comuns a muitos profissionais do ramo. Então resolvi juntar alguns desses pontos, em um post e compartilhar com vocês. Espero que gostem!

1- Que tipo de empresa? Uma pergunta que parece óbvia, mais se analizar bem, logo você perceberá que muitas pessoas não se perguntam a esse respeito ao fazer uma logomarca. É só procurar e notar que algumas logomarcas não tem absolutamente nada a ver com a empresa a qual remete ou devería remeter. É imprescindível fazer uma pesquisa antes de começar a produzir qualquer rabisco, busque logomarcas do mesmo seguimento, analize se não há nada igual ao que você pensou, procure nelas algo em comum, uma linha de raciocínio a seguir porque assim, com certeza você não estará perdido e fazendo uma coisa totalmente contrária ao necessário.

2- Um bom nome é tudo! Nomes muito extensos ou que tentem imitar uma marca mais famosas podem não ser uma boa, converse com o cliente, caso ele apareça com uma nome sem muito sentido, não ofenda nem tente impor a sua idéia, mais argumente com ele sobre um nome melhor isso vai facilitar o seu trabalho ao associar a marca, a tipografia e tudo mais ao estabelecimento.

3- Começe a colocar as idéias no papel! Qualquer coisa é válida, tente tudo o que vier á cabeça, rabisque! Particularmente eu prefiro rabiscar muito, desenho, faço um esboço da tipografia no papel, brinco com as formas, uso uma régua. Lembre-se, tudo é válido para formar a idéia final. Esse processo é conhecido como BrainStorm (tempestade de idéias).

4-Tenha uma caixa de lápis de cor á disposição. Isso faz parte do meu processo criativo, mais achei válido colocar aqui, embora o computador seja muito dinâmico, e você faça tudo com alguns cliques (caso tenha prática), penso que nada substitui suas próprias mãos. Sempre deixo o computador para o final, faço a maioría do trabalho á mão, a não ser quando tenho algo já predefinido. Ao escolher as cores, procure saber quais cores o cliente pensa em usar no estabelecimento, procure harmonizar mais sem deixar de usar um contraste. Lembre-se, o cérebro humano adora o contraste! Mais tudo em escesso se torna cansativo. Use cores complementares, abuse da criatividade sem tirar os pés do chão. Um bom processo criativo envolvolve limites, mais sobre isso falarei num outro tópico. rs....

5- Cuidado com os alinhamentos - Muito cuidado, principalmente ao usar símbolos ou caracteres especiais em logomarcas com tipografia própria. Na maioría das vezes esses artifícios saem desalinhados e causam um efeito visual muito ruim á composição final, o que , muitas vezes condena o projeto. Quando possível, procure usar curvas que sugiram movimento, dê vida a sua logomarca, o segredo está na continuidade, e ligação entre os caracteres, assim você controla até como o nome será pronunciado por quem vê a logomarca. O cérebro humano não separa caixa alta e caixa baixa na pronúncia, o importante é ser compreendido por qualquer um em qualquer grau de instrução.

6-Evite disperdícios - ás vezes uma logomarca AllType resove o problema e poupa tempo á você. Empresas mais sérias ou de relacionamento raramente usam símbolos complexos, apenas texto resolve em muitos desses casos. Evite o uso de iniciais, apesar de alguns profissionais defenderem essa técnica, acho meio "manjada" e prefiro não utilizar. Não recomendo brasões, causam uma má impressão ou uma impressão muito forte, o que pode não ser a intensão do seu cliente.

7- Limite! Tudo tem um limite, viaje, deixe sua imaginação trabalhar livre, mais lembre-se de manter os pés no chão, afinal nem todos podem ver de forma positiva a maneira como você pensou. Procure manter uma lógica racional e proporcional na logomarca, isso facilita a leitura e entendimento, sem falar no quanto é agradável olhar uma logomarca bem organizada. Procure usar a proporção áurea, nem sempre se mantenha preso á todas as regras, todas, eu disse, TODAS as regras tem suas excessões.

    Espero ter sido útil, esses não são todos, os passos, mais alguns que procuro pensar sempre ao fazer uma logomarca, é um processo demorado, deve ser valorizado e bem estudado para garantir um resultado final fantástico. Afinal, nosso trabalho como designers é fazer coisas fantásticas e sempre surpreender as pessoas! Estudamos para isso!

Obrigado!

Você sabe o que é ambient occlusion?


Para quem usa o SketchUp aliado ao “PODEROSO” vray  é muito importante saber o que esse termo significa, e para isso, montei um tutorial simples, que ajuda a compreender como funciona. Para os testes, usaremos uma cena simples com alguns sólidos que tem pontos de encontro entre si. Claro, pois o ambient occlusion, nada mais é do que a sombra de oclusão no ambiente real, já reparou como as coisas tem um certo “escurinho” próximo ao “pé” da sombra?

                             O exemplo acima mostra um exemplo simples dessa sombra de contato entre as superfícies. Para começar, vamos usar a seguinte cena:

                             Uma cena simples e configurada para um render rápido e de testes, que nos mostre um bom efeito. Obs.: não me ative muito a configuração dos materiais pois não é esse o intuito do tutorial.
                             Abra as opções do vray e em seguida va ao menu Global Switches. Lá ative a opção, override materials e mude a cor para um cinza, próximo ao branco.

                             Agora vá o menu, Indirect Ilumination e ative a opção ambient occlusion, mudando o valor dos samples para 32 e o valor do Radius para 25. Bom, nessa parte alteramos os valores de samples, porque eles são o número de amostras que o ambient occlusion irá recolher, ou seja, se aumentar esse número, o efeito fica mais suave, e menos marcado e o valor de radius por que esse controla o raio de distribuição do efeito.


                          Este é o resultado do efeito, note nos cantos do muro. Vamos então ao render final, com os materiais devidamente configurados.
                          Vá até as opções do vray e em global switches desmarque a opção, override materials,  isso fará com que o vray deixe de mostrar apenas o material branco sobrepondo todos os materiais da cena e utilizará o material normal já configurado, com o efeito de ambient oclusion devidamente configurado. Renderize e veja o resultado final.


Resultado com a mesclagem da imagem de ambient oclusion e material branco com o render final para reforçar o passo e dexar  o render mais realista. Não editei  imagem, apenas desaturei um pouco, pois o render sempre sai muito saturado e fiz um clareamento com os levels do Photoshop para a mesclagem da imagem de ambient occlusion.
Espero ter sido claro, e qualquer dúvida, deixem os comentários que procurarei responder assim que puder. Obrigado.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Maquetes eletrônicas.

  Quem nunca ouviu esse nome? Maquete eletrônica. Apesar de ser muito comum para mim e para muitas pessoas que conheço, esse termo causa dúvida em algumas pessoas que são leigas no assunto, então, trouxe alguns dos meus trabalhos com esse tipo de representação de projetos para exemplificar como isso funciona.

  Abaixo duas imagens, internas e externas de um edifício feito para uma empresa de Uberlândia-MG onde era necessário mostrar como ficaria o projeto finalizado ao investidor antes mesmo da construção. Nesse caso, se usam os recursos de CAD (Computer Aided Design - Desenho Assistido por Computador) e 3D, que nada mais é do que a famosa "Maquete Eletrônica" onde usamos um programa de CAD para projetar a edificação e fazer os respectivos desenhos técnicos e um programa de 3D para construir o modelo fictício. Uma coisa interessante é que hoje em dia é possível conseguir um realismo muito grande nas imagens, dependendo do programa de renderização (acabamento) escolhido para gerar as imagens do projeto final. 





    Essa última é de uma tomada mais artística que fiz da área de convivência dos apartamentos. 

RSDesign inaugurado!

   Bom dia a todos, espero que gostem do meu blog e dos trabalhos que disponibilizarei aqui, tanto para críticas, como para fonte de inspiração para outros designers pois sei como é difícil elaborar um material sem referências. Todo designer que se preza sabe que, nem sempre, a própria criatividade é suficiente.

   Vou começar com um trabalho fresquinho, saindo do forno agora. Uma nova empresa de acessoria de eventos me procurou para desenvolver uma logomarca, moderna, e simples mais que fizesse referência forte ao trabalho que executa. Depois de algumas horas de trabalho, e pesquisa, esses foram os resultados, ainda em fase de aprovação.




Espero que gostem, Obrigado.